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É hoje. Acordei naquela manhã de quinta-feira totalmente decidida. Dormi tranquila a noite inteira, o que eu não fazia a muito tempo. Ao abrir os olhos estava nervosa do alto da cabeça até os meus pés quando me dei conta do que iria fazer, minhas mãos suava demais, eu estava gelada e minha boca seca e pálida. Não o vi quando cheguei na faculdade, para o meu alívio momentâneo. Sentei no fundo da sala, preferi não contar a ninguém o que iria fazer, nem se quer comentei nada com Cassie e Lua.

No fim da manhã lá estava Henry na porta da minha sala, encostado na porta me esperando. Tomei um susto, mas depois descobri o porquê daquilo.

- Hey, tá fugindo de mim? Perguntou Henry me encarando e impedindo minha passagem.
- Fu...gindo? Ee..eu? Gaguejei.
- Sim Ana, o que foi que eu fiz?
- Você? Você fez alguma coisa? Retruquei.
- Não me responde com outra pergunta! Vem, vamos ao meu carro pra gente conversar.
- É melhor não, Henry. Desculpa!
- Mas você não vai me dizer o que esta acontecendo?
- Vou sim. Pode me esperar na área reservada da lanchonete lá em baixo?
- Porque lá? Não podemos ir na praia?
- Não, não podemos, só pode ser lá, isso se você quiser saber o que eu quero falar.
- É claro que eu quero. A gente não pode ir juntos?
- Não posso ir agora, hoje às 18hs vai ter um congresso no auditório, chegarei antes disso para nós conversamos.

Ele como sempre tentou questionar o que por que daquilo, mas precisava começar a ter pulso firme. Fiquei surpresa por ele ter me colocado na parede me questionando sobre ontem, mas depois retomei minha postura e não vacilei. Chega de ele me manipular, a final era isso que Henry sempre fazia comigo, como podia esta tão cega a respeito disso?

À noite quando cheguei na faculdade vi Edu e Henry conversando no muro próximo ao auditório, meu coração pulou ao ver os dois juntos, não sabia o motivo. Henry parecia preocupado, mas Edu tranquilo, fazia tempo que não via os dois juntos. Me aproximei sem hesitar, cumprimentando os dois disse:

- Boa noite.
- Oi Ana. Respondei Edu educadamente e sorrindo.
- Amor... Disse Edu me dando um beijo de repente.
Mas o que ele estava fazendo? Tentei me afastar sem fazer alarme, mas ele notou minha frieza, podia ver em seus olhos a insatisfação. Edu ficou sério e anunciou que estava entrando para a palestra.
- Podemos ir? Falei com Henry, lembrando sobre o que tínhamos marcado.

Ao entrarmos na lanchonete fomos direto a área fechada, destinada a reserva. Ele foi logo perguntando:
- O que esta acontecendo com você, Ana?
- Precisamos conversar sobre isso.
- O que foi? É a Jennifer de novo?
- Hã? A Jennifer? Nem me lembrava mais na ex-namorada dele, ou será que era ex mesmo? - Não, não é sobre ela.
- É o que então? Me interrompeu impaciente.
Decidi ir direto ao assunto, não dava pra adiar mais.
- Não posso continuar com você. Soltei sem pensar.
- Como? Se alterou Henry quando percebeu o que havia dito.
- É isso mesmo, não dá mais!
- Mas assim? Do nada? Tem que ter um por que!
- O único por que que existe, você nunca irá entender.
- Pode tentar pelo menos! A gente sempre conversou sobre tudo.
No início era verdade, sempre conversávamos sobre tudo, mas agora não mais. Era só pegação e mais nada.
- O fato é que estou terminando com você e não quero que me procure mais. Se quiser ser meu amigo, seremos amigos, só amigos.
- Você acha mesmo que vamos consegui ser só amigos depois de tudo que aconteceu entre a gente?
- Podemos tentar. Falei com firmeza.
- Podemos mesmo? Mesmo sem você me dizer o que houve?
- Henry... Meu coração comecou a doer dentro do peito.
- Me diz por favor. Falou ele segurando as minhas mãos.
- Você não irá entender... Preciso ir! Lágrimas comecaram a rolar pelo meu rosto.
- Espera...

Continua...

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