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Capítulo 2

 
- Ah amiga acho que tô gostando do Henry. Me diz Lua enquanto falavamos da noite passada na pizzaria.
- Mas vocês não são amigos desde sempre? Porque isso agora? Respondi a ela.
- Eu sei, mas eu não sei, parece que estou vendo ele com outros olhos agora, entende?
- Sei como é, mas cuidado pra você não estragar essa amizade.
- Unhmm, Sei disso a Cassie me disse o mesmo.

Ela me disse isso enquanto estavamos indo para sala de aula, assim que chegamos Cassie e Henry estava lá, conversando sobre alguma coisa que tinha haver com Adão e Eva. Pensei comigo mesmo: "Mas ele não disse que era cristão." Não entendi direito o que estavam falando, só sei que não gostei muito da maneira como ele estava falando.

- Bom Dia. Eu disse com um entusiasmo fingido.
- Bom dia Ana. Disse Cassie pra mim.
- Tudo bom Ana? Perguntou Henry
- Tudo sim, conversando sobre a Biblia, é isso? Indaguei sem vergonha.
- Um pouco, esta mais pra umas dúvidas sobre a Biblía. Respondeu ele firmemente.
- Sei como é. Disse eu, já um pouco chateada, sem saber ao certo o motivo.
- Bom, já vou indo, tenho aula agora também. Avisou Henry, sem notar minha indiferença.

Já minhas amigas perceberam, é claro.
- O que houve Ann? Perguntou Lua.
- Não gostei de como ele falou.
- Mas o quê que ele falou? Dessa vez foi Cassie que perguntou.
- Deixa pra lá, não sou nem amiga dele, pra achar nada. Falei querendo mudar de assunto.
- Ontem vocês se entenderam tão bem não foi? Lua falou atenciosamente.
- Verdade, deve ter sido impressão minha, deixa pra lá.

Elas não se deram por satisfeita, mas ainda assim Lua falou sobre ele a aula inteira, de como ele era na dele, de como ele não se importava com que os outros pensavam sobre ele ou o que falavam sobre ele, de como ele era amigo e compreensivo, de como ele era "perfeito".
Eu entretanto não tinha nada a dizer, sobre ele. Sim ele foi super simpático a noite passada, falamos sobre tudo, menos sobre ele, até aqui ele ainda era um mistério pra mim, nada do que tinha acontecido foi suficiente para eu simplesmente me encantar por ele, como as minhas duas amigas estavam encantadas, claro que a Lua estava bem mais encantada.
Terminou a manhã e fomos almoçar. Cassie e Lua quiseram comer no restaurante natural, já eu queria comer churrasco, então nos separamos.
Só não esperava encontrar ele lá.
- Carne, bem no inicio da semana? Perguntou ele em um tom sorridente na fila do restaurante.
- E porque não? Perguntei com uma risada amarela.
- Posso sentar com você? 
- Pode. Disse sem mais.
Fomos sentar na mesa e a conversa que eu queria que tivessemos começou.
- Então você ainda não falou muito sobre você, não é mesmo? Disse pra ele.
- Verdade, só não tenho muito o que falar.
- Porque Publicidade? A maioria dos rapazes preferem exatas, ou algo mais concreto.
- Eu gosto da ideia de convencer as pessoas. Falou com um sorriso sincero que eu gostei demais.
- Entendo, poder de persuasão né? Pode ser uma qualidade ou um defeito. Comentei colocando um pedaço de picanha na boca.
- Digamos que sim , independente de ser defeito ou qualidade, eu uso isso ao meu favor.
- Já eu não me dou bem nisso, não gosto muito de insistir com alguém que não quer acreditar no que digo.
- Aí que tá, insistência, perseverança, persuasão, andam juntos e são inseparáveis.
- E é aí que começa a graça de tudo. Eu disse sorrindo.
- E você tem alguém que já te convenceu de alguma coisa, você não me parece ser uma pessoa fácil de convencer.
- E não sou mesmo, quando tenho certeza absoluta, nada tira essa certeza de mim, as pessoas não costumam nem tentar me convercer. Admiti supresa com a minha auto reflexão.

As horas passaram muito rápido que nem percebemos, já estavamos na segunda sobremesa quando tivemos noção do horário. Eu e ele embalados numa conversa gostosa e sem pressa.

Continua...

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