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Prezados leitores,
 
vocês já ouviram falar neste lançamento: Crimen em Mansfield Park, escrito por Lynn Sheperd?
O lançamento é de 2010, como publiquei aqui no blog, porém, só agora encontrei uma tradução em outra língua.

Crimen en Mansfield Park

Titulo: Crimen en Mansfield Park
Autor: Lynn Sheperd
Editorial: Booket
Género: Narrativa/Novela
Nº Páginas: 432
Precio: 12.95€
ISBN: 978-84-08-09935-2
Web: http://www.lynn-shepherd.com/

Sinopsis:

Si hay un personaje de Jane Austen que despierta rechazo, esa es Fanny Price, la moralista, insípida y tímida protagonista de Mansfield Park. Por eso Lynn Shepherd no ha podido resistir la tentación de transformarla en un personaje radicalmente opuesto. Fanny es aquí una rica y malcriada heredera, y Mary Crawford se ha convertido en un ser bondadoso que sufre todo tipo de humillaciones a manos de su vengativa vecina. Cuando Fanny es asesinada en los jardines de Mansfield Park, Mary asume el protagonismo, aliándose con el investigador Maddox para resolver el crimen.

Lee el primer capítulo gratuitamente.

Prezados leitores,
 
é com satisfação que aviso a todos interessados que já estamos organizando o V Encontro Nacional da JASBRA na cidade de Belo Horizonte. A data e o local onde o evento será realizado será divulgado posteriormente pois ainda estamos aguardando a confirmação da instituição parceira. Até o final do mês poderemos dar uma posição concreta. Obrigada pela compreensão!
 
Este ano celebraremos o Bicentenário de Mansfield Park e certamente teremos brilhantes oportunidades de discutir esse livro tão complexo! :)


 

A livraria Cultura está com uma promoção de dois DVDs por apenas 49,90. O box contém as adaptações: A Abadia de Northanger (2007)  e Mansfield Park (2007). Clique aqui e veja os detalhes.


Já em ritmo de esquentando os tambores das celebrações do bicentenário de Mansfield Park no ano que vem, eu gostaria se sugerir à vocês o blog: Mansfield Park - Thoughts on Jane Austen's Novel.


O blog, escrito em inglês, tem ótimas seções sobre vestimento, filmes e séries de TV, curiosidades, discussões aprofundadas, etc. Vale muito à pena ler, nem que seja usando o google tradutor. 

Hoje é dia da Coluna de Domingo: Jane Austen e os Rapazes. O objetivo é oferecer aos leitores deste blog uma visão masculina das obras de Austen.


Com vocês: Michel Sued (JASBRA-PE)

Tive o prazer de conhecer o Michel, em 2011 no III Encontro Nacional da JASBRA e reencontrá-lo este ano aqui em BH.

Mansfield Park e a doce e adorável Fanny Price

Após um dia inteiro de trabalho, enfrentava um trânsito intenso para chegar à minha casa, onde me arrumava e corria para o treino. Somente quando o corpo já despejara incontáveis gotas de suor na incansável busca pelo aprimoramento do condicionamento físico era que retornava à minha residência, tomava um banho e relaxava o corpo para então sentar-me sobre a cama e ir sofrer, a cada página, com as desventuras da doce e adorável protagonista de Mansfield Park. Essa era a minha rotina diária no período em que me demorei, sofri e me deliciei com a sucessão de acontecimentos que se passavam no interior da propriedade de Sir Thomas Bertram!
Como é fácil se deduzir a partir dessas linhas iniciais, não obstante a perplexidade que essa revelação por vezes possa causar em tantas pessoas que participam de nosso grupo, Mansfield Park se tornou o meu livro preferido do universo literário de Jane Austen, assim como Fanny Price, a heroína a quem inicialmente lancei apenas um olhar de compaixão, no decorrer da consumação das páginas, conseguiu despertar outros tantos nobres sentimentos em meu coração!
 Ao contrário do que ocorre em Orgulho & Preconceito, o mais famoso romance de Austen, em que a heroína Elizabeth Bennet movimenta o enredo por meio de suas palavras e ações, fruto de uma personalidade vivaz; em Mansfield Park, a heroína Fanny Price parece assistir passivamente a história que se passa com ela própria. Mas vejam bem: PARECE! É sempre muito oportuno ressaltar que Fanny, ainda criança, fora levada de sua humilde residência para morar com seus parentes ricos, onde sofreu toda a sorte de constrangimentos e humilhações, fazendo-a ter sempre em mente a sua condição desfavorável e de flagrante vulnerabilidade. Contudo, a doce e adorável Fanny teve pulso para se negar a participar da peça teatral que julgava inadequada, mesmo diante dos clamores e chantagens emocionais de seus parentes para que ela participasse. Além disso, por duas vezes, recusou o pedido de casamento proposto por Henry Crawford, a despeito da evidente vantagem que isso lhe propiciaria, mas que contrariava os desejos recônditos de seu coração, há muito já pertencente a seu primo Edmund.
   Parafraseando Adriana Sales Zardini, ao desviarmos o nosso olhar de Lizzy Bennet para Fanny Price, faz-se necessário “que troquemos as nossas lentes!” Não se pode esperar ou exigir um comportamento de Fanny semelhante ao de Lizzy, uma vez que a situação de cada uma das heroínas, bem como as circunstâncias que permeiam as respectivas histórias são bem distintas! Contra os implacáveis e impiedosos críticos do comportamento excessivamente tímido de Fanny Price, invoco a clássica lição de Aristóteles acerca do tratamento isonômico: “tratar igualmente os iguais, e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades!”
   De qualquer modo, em Mansfield Park é uma outra beleza do caráter humano que se põe em relevo! Curti certa vez um post do Facebook que trazia uma acepção do vocábulo resiliência – capacidade de suportar grandes sofrimentos e pressões, preservando-se o equilíbrio emocional. A meu ver, Mansfield Park é um romance que trata sobre a resiliência e a pureza de coração de sua jovem heroína. Fanny Price sabe suportar pacientemente todo desdém, humilhação e negligência, sem que isso a tornasse uma pessoa amarga e vingativa. Aos leitores é conferido o direito de inflamar o peito de indignação diante das injustiças cometidas contra a heroína ao longo da história, assim como vibrar com um ar de triunfo quando Sir Bertram se apercebe das negligências e maus-tratos para com sua sobrinha e intervém em seu favor, mas não a Fanny Price, que refuta esse sentimento de justificado triunfo e é capaz de poupar seus algozes de verdadeiras acusações.
  Por fim, sei que a defesa que faço de minha doce e querida Fanny Price não será facilmente aceita por muitas das pessoas que integram o Jane Austen Sociedade do Brasil e há de ser tema de infindáveis e acalorados debates em nossos encontros. Que assim seja! É isso que torna nossas discussões ainda mais divertidas e interessantes!

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Para quem não conhece o poema de Michel em homenagem à Fanny, veja o post aqui


Conheça os outros posts das Colunas de Domingos.

A editora Logon lançará no dia 03 de maio um box com as seis obras de Austen adaptadas para a TV.


São 10 DVDs com:

Orgulho e Preconceito (1995)
Mansfield Park (2007) 
A Abadia de Northanger (2007)
Persuasão (2007)
Razão e Sensibilidade (2008, BBC)
Emma (2009)

A pré-venda está sendo feita pela Livraria Saraiva e custa 179,90 reais, maiores detalhes clique aqui.

Em julho de 2011 eu publiquei um post sobre uma ópera baseada em Mansfield Park. Este ano o elenco estará em cartaz novamente! Desta vez no Hampstead Garden Opera no Reino Unido.


Sob a direção de Jonathan Dove, as datas de apresentação estão previstas para a segunda metade deste mês de abril. Confira os destalhes aqui ou no poster abaixo:


Abaixo, um preview da ópera:


Maiores detalhes sobre esta ópera, veja a publicação no wikipédia.

Brincadeiras  a parte, eu só queria chamar a atenção do leitor para uma foto do grupo Jane Austen's  Greek Fan Club: uma coleção de DVDs das séries de TV baseadas nos livros de Austen - Emma (1996), Mansfield Park (2007) e A Abadia de Northanger (2007). Eu tenho essa coleção em inglês - só a capa do box que mudou um pouquinho!


A Luciana Darce nos envia essa dica maravilhosa: Jane Austen com desconto progressivo lá na Livraria Saraiva


São descontos progressivos para todos os DVDs de Jane Austen lançados pela Editora LogOn! Aproveitem! 



Esse post é velhinho, mas vale à pena publicá-lo novamente! 
De acordo com a revista do Jane Austen Centre, a páscoa na época de Jane Austen (incluindo os 40 dias seguidos - ascenção de Cristo)eram uma época para viajar e visitar a família. Como nessa época do ano é primavera no hemisfério norte, certamente é uma época mais propícia para que as famílias daquela época pudesse viajar em estradas secas e o clima estaria mais agradável. Todo tipo de referência à páscoa em seus livros e suas cartas involve viagens. Ainda segundo a revista do Jane Austen Centre, a passagem mais conhecida é quando Mr. Darcy chega em Rosings Park para visitar sua tia, Lady Catherine DuBourgh (Pride and Prejudice).


Enquanto observamos as citações de páscoa na obra de Jane, é interessante destacar que para a família Austen e os ingleses da época o período era celebrado com bastante discrição com um jantar em família seguido de meditação. Bastante diferente do que vemos hoje em dia, com a exploração da mídia e toneladas de chocolate sendo vendidos.

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De acordo com alguns colegas da comunidade: Perguntas sobre Anglicanismo, a páscoa na Igreja Católica é bem parecida com a da Igreja Católica:
De acordo com o Rodrigo, os anglicanos brasileiros seguem "o calendário litúrgico da Quinta-feira em memória à Última Ceia, com o lava-pés, retirada dos adornos do altar, recolha do símbolo do Divino Espírito Santo...também a Sexta-feira da paixão, a vigília pascoal, e o Domingo da Ressurreição, claro, que o lado do Natal são as datas em funções das quais o calendário é organizado. A seqüência de todos os domingos do ano eclesiástico depende da data da Páscoa.Entre o Domingo da Ressurreição e o Pentecostes, celebra-se como se fosse uma festa só".
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Abaixo algumas passagens dos livros de Austen que citam a páscoa - agradeço à minha amiga Lília dos Anjos pela pesquisa:
Razão e Sensibilidade, na ocasião em que "... os Palmer iriam voltar para Cleveland em fins de março, antes dos feriados da Páscoa..." (Razão e Sensibilidade, capítulo III).


Emma"-Não sei, querida... mas é que faz tanto tempo que não vieram! A última vez foi por Páscoa, e só por muito poucos dias... que o senhor John Knightley seja advogado é um grande inconveniente... Pobre Isabella! Que triste é que tenha que estar separada de todos nós! E que pena terá quando vier e não encontre aqui à senhorita Taylor!" (Emma, capítulo IX).



Orgulho e Preconceito“Deste modo tranquilo passaram os primeiros quinze dias da sua visita. Aproximava-se a Páscoa e a semana que a precedia traria uma pessoa a Rosings; e, numa família tão pequena, tal acréscimo não deixava de ser importante"(Orgulho e Preconceito, capítulo XXX).


Mansfield Park"Setecentas libras por ano é uma bela renda para um irmão mais moço; e como ele continuará a viver na casa dos pais, tal renda se destinará por completo para seus “menus plaisirs”; e um sermão no Natal e um na Páscoa, creio eu, será toda a soma de seus sacrifícios" (Mansfield Park, capítulo XXIII).

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O cartãozinho acima é da Ira Huberts, conheça aqui o trabalho da artesã.

Como Conquistar um Homem