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Mais um post em parceira com Elizabeth Kantor e Editora Realejo:


Não tire o olho da bola
 By Elizabeth Kantor

As mulheres de hoje não deixam a felicidade passar pelas mesmas razões que nos romances de Jane Austen, alguns poderiam dizer.
Sim, elas deixam.
Vamos começar com o “desespero por admiração” de Lydia Bennet. Você não precisa ir muito longe para encontrar exatamente o mesmo im­pulso hoje em dia. Ele está ali, na fila do caixa de qualquer supermerca­do, onde a capa da Cosmo nos dá conselhos sobre “As dez coisas que os homens desejam na cama: a coisa surpreendente que 80% dos homens acham sexy”, “78 maneiras de excitá-lo”, “Primeiro tire as calças dele” ou “Os segredos do tesão masculino: um gatilho surpreendente para os mais profundos desejos sexuais dele” Esses artigos nos convencem a perseguir o que Jane Austen chama de felicidade “racional” e “permanente”? Acre­dito que não. Eles estão apontando exatamente para a mesma trilha que fez a pobre Lydia perder seu final feliz. A Cosmo espera que suas leitoras tentem algumas coisas que mesmo Lydia Bennet não estaria disposta. No entanto, o objetivo principal que a Cosmo convence sua leitora a buscar é exatamente o mesmo tipo de atenção masculina que Lydia desejava.
E o que há de errado com atenção masculina? Nada. Mas há uma questão crucial. Se você busca apenas atenção masculina, você não está focando sua mente no que vai lhe fazer feliz. Você tirou seu olho da bola, você pode perder a chance.
No final, a “felicidade racional” de Jane Austen não exclui nenhuma das coisas de que as mulheres querem – tanto dos homens quanto da vida. Todas nós queremos ser admiradas apaixonadamente, cortejadas e agradadas, as coisas com as quais Lydia Bennet é obcecada. Queremos ter uma vida confortável e organizada, como Charlotte Lucas. E todas queremos nos sentir bem com nós mesmas e nos sentirmos livres – as mesmas coisas que Maria Bertram quer. Mas da mesma forma que essas personagens de Jane Austen perdem seu final feliz, muitas mulheres mo­dernas perdem a felicidade por colocá-la no fundo da gaveta e agarrarem essas outras coisas primeiro. Todos os dias, as mulheres escolhem a coisa brilhante, acessível aqui e agora, deixando seus verdadeiros sonhos de um amor verdadeiramente feliz pendurados. Elas acabam tendo sexo, dinhei­ro, ou status – mas não felicidade.

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