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iG São Paulo


Enredos derrubam preconceitos, passam mensagens de empoderamento e discutem a liberdade dos relacionamentos femininos por meio de personagens marcantes

Alguns programas de TV vão além do entretenimento e, com diferentes graus de sutileza, passam mensagens de valorização do feminino ao abordarem temas como o relacionamento homoafetivo entre mulheres, liberdade sexual, autoconfiança e demanda por maior igualdade entre os gêneros.


O mais recente queridinho da crítica,o seriado "Orange is the New Black" (Netflix), aborda a sexualidade feminina com humor com base no roteiro escrito por Piper Eressea Kerman. A autora se inspirou em suas próprias experiências dentro de um presídio feminino para compor a história conduzida pela personagem Piper Chapman, uma bissexual interpretada por Taylor Schilling.


O ambiente do presídio onde a série se passa é marcado por figuras femininas fortes e de orientações sexuais e políticas distintas, que se destacam em um ambiente onde os homens (carcereiros, diretor e demais funcionários) são constantemente rendidos às vontades das mulheres, que nitidamente detêm controle sobre a prisão (apesar de os homens, aparentemente, não perceberem).


Galina Reznikov, a "Red", interpretada por Kate Mulgrew, é uma figura poderosa, ambivalente, amável e durona. Responsável pela cozinha da prisão, Red é um exemplo de mulher com perfil de liderança, que atinge tanto as demais encarceradas, que a temem e obedecem, quanto a equipe masculina do presídio. A personagem está constantemente na cozinha e, para a série, isso não demonstra submissão, mas poder.


Entre 2004 e 2009, a série "The L World" (Showtime) trouxe mais veracidade às relações homoafetivas entre mulheres.


"(A série) tira um pouco do preconceito sobre o sexo entre mulheres. Aparece também o lado do afeto, o envolvimento emocional de cada uma e uma visão do mundo gay feminino que não é a promiscuidade que muita gente pensa", diz a psicóloga e terapeuta sexual Fátima Protti, que também é colunista do Delas.


Algumas mensagens de independência e liberdade sexualtambém podem ser extraídas do seriado "Sex and the City" (HBO), exibido entre os anos de 1998 e 2004. Apesar de não defenderem ideais feministas, o núcleo principal é composto por quatro amigas (três na faixa dos 30 anos e uma já aos 40), moradoras de Nova York, que compartilham dramas amorosos e posicionamentos diversos frente aos relacionamentos.


A personagem Samantha Jones, interpretada por Kim Cattrall, é confiante e não tem receio de viver o prazer do sexo sem envolvimento amoroso.


"('Sex and the City') mostra relações heterossexuais e uma das personagens (Samantha) não tem a questão do compromisso, ela faz sexo pelo sexo mesmo e mostra que não é preciso ter somente relacionamentos com a parte afetiva", explica Fátima.


Veja a seguir dez séries de TV que mudaram ou estão mudando a forma de ver as mulheres, o sexo e o feminismo:


Em 'Orange is The New Black', Red é uma prisioneira que tem domínio sobre os próprios carcereiros


Em 'Orange is The New Black', Red é uma prisioneira que tem domínio sobre os próprios carcereiros


Foto: Divulgação


Em 'Scandal', Kerry Washington é Olivia Pope, uma ex-funcionária da Casa Branca responsável por uma empresa de gestão de crises


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Foto: Divulgação


Em 'Game of Thrones', Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) é a poderosa mãe de dragões e líder de um exército


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Foto: Divulgação


'Homeland' é protagonizada por Carrie Mathison (Claire Danes), uma competente oficial de operações da CIA especializada em terrorismo


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Foto: Divulgação


'Master of Sex' retrata a vida da sexóloga Virginia Johnson (a atriz Lizzy Caplan), que pesquisava sobre sexo desde os anos 1970


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Foto: Divulgação


A personagem Hannah Horvath (Lena Dunhan), da série 'Girls', traz discussões sobre a segurança quanto ao corpo


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Foto: Divulgação


Em 'Mad Men', a sexy e sagaz Joan Holloway (Christina Hendricks) mostra-se fundamental para o funcionamento da empresa onde trabalha


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Foto: Divulgação


Samantha Jones (Kim Cattrall), de 'Sex and The City', é confiante e vê vantagens no sexo sem compromisso


Samantha Jones (Kim Cattrall), de 'Sex and The City', é confiante e vê vantagens no sexo sem compromisso


Foto: Divulgação


A série 'The L World' mostra relacionamentos homoafetivos entre mulheres de maneira real e delicada


A série 'The L World' mostra relacionamentos homoafetivos entre mulheres de maneira real e delicada


Foto: Divulgação


A série 'Confissões de Adolescente' falou sobre virgindade, aborto e menstruação para as jovens brasileiras dos anos 1990


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Foto: Divulgação


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Fonte: 10 séries que mudaram o jeito de ver as mulheres, o sexo e o feminismo»

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