No filme Clube da Luta, de 1999, o personagem do Edward Norton arrebenta na porrada o loiro bonito do filme, interpretado pelo lindo Jared Leto. Questionado com olhares incrédulos diante do tamanho extrapolar da força bruta, ele afima:
Tive vontade de destruir alguma coisa bonita.
Esse deve ser o pensamento corriqueiro dos irmãos Jake e Dinos Chapman, artistas focados em provocar reações não agradáveis ao primeiro olhar. Iconoclastas de carteirinha, sempre que podem mexer com as imagens sagradas do cristianismo, os tabus do nazismo e as delícias repulsas do sexo, eles assim o fazem. O trabalho deles é espetacular, meticuloso, cheio de detalhes e esmero, tudo pra causar transtornos e dar aquele soco imaginário na base do nariz pra fazer sangrar.
E isso é ótimo, claro. Nem só de afago e cobertor quentinho vive a arte.
Nessa que separei para mostrar, fast-food, cristianismo, soldados da SS, dinossauros e toda a gama de destruição e sujeira. Nessa obra, Jake e Dino criaram o mundo pós-apocalíptico em que reinam Ronald McDonald’s aos montes, crucificados e dançando em cima de cruzes, soldados nazistas zumbis, restaurantes incendiados, centopeias de ossos se retorcendo, cabeças decapitadas, corpos dilacerados e até uma gaiola cheia de Hitlers sedentos por mais um combo com Coca-Cola.
Dá para passar bons minutos reparando em casa detalhe de cada close.
Quer conhecer mais do trabalho dos irmãos Chapman? É só entrar no site deles.
por Jader Pires
Fonte: O inferno dos irmãos Chapman: Ronald McDonald’s, Hitler, cristianismo e dinossauros!»
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