Quando falamos em amor bandido, podemos imaginar uma cena de filme na qual uma mulher sensível e ética se apaixona pelo galã frio, sedutor e manipulador. |
Na vida real isso é rotina. Muitas mulheres se apaixonam por homens machistas, egocêntricos e perigosos. Diante de uma cegueira emocional, não enxergam que esse relacionamento pode ser conflitante e caótico.
Essa cegueira é uma forma de se proteger contra a verdade. A mulher passa a justificar os comportamentos abusivos. Veja alguns exemplos:
"Ele me bate, mas sempre chora depois e diz que me ama";
"Ele chega bêbado em casa quase todo dia, mas nunca tocou um dedo em mim";
"Ele me trai, pois quer me fazer ciúme";
"Se ele é agressivo comigo, o seu passado justifica e preciso ajudá-lo".
Sim! Essas frases são ditas frequentemente em consultório por mulheres que vivem uma relação de codependência afetiva e de amor patológico.
São mulheres carentes que buscam no amor bandido uma forma de excitação e adrenalina.
Infelizmente, muitas vezes essa cegueira emocional pode levar à morte.
Quando procurar ajuda?
Se você se sente infeliz, sente que esse abuso, conforme relatado acima, não seria culpa dele, você deveria procurar refletir sobre isso e, caso não consiga superar essa situação sozinha, seria aconselhável buscar ajuda psicoterapêutica. Você não tem o poder mágico de modificá-lo, pelo contrário, pode inclusive entrar num abismo sem volta.
É preciso tratar da autoestima para poder romper essa relação destrutiva e aí sim buscar relacionamentos mais saudáveis.
Casos
1º) Nos anos 1980, a jornalista Marisa Raja Gabaglia envolveu-se com o cirurgião plástico Hosmany Ramos, condenado a 21 anos de prisão por assalto e tráfico de drogas.
2º) Condenado a 147 anos de prisão, o psicopata Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque, recebeu várias cartas de amor de mulheres que queriam salvá-lo. Casou-se com uma delas.
Essa cegueira é uma forma de se proteger contra a verdade. A mulher passa a justificar os comportamentos abusivos. Veja alguns exemplos:
"Ele me bate, mas sempre chora depois e diz que me ama";
"Ele chega bêbado em casa quase todo dia, mas nunca tocou um dedo em mim";
"Ele me trai, pois quer me fazer ciúme";
"Se ele é agressivo comigo, o seu passado justifica e preciso ajudá-lo".
Sim! Essas frases são ditas frequentemente em consultório por mulheres que vivem uma relação de codependência afetiva e de amor patológico.
São mulheres carentes que buscam no amor bandido uma forma de excitação e adrenalina.
Infelizmente, muitas vezes essa cegueira emocional pode levar à morte.
Quando procurar ajuda?
Se você se sente infeliz, sente que esse abuso, conforme relatado acima, não seria culpa dele, você deveria procurar refletir sobre isso e, caso não consiga superar essa situação sozinha, seria aconselhável buscar ajuda psicoterapêutica. Você não tem o poder mágico de modificá-lo, pelo contrário, pode inclusive entrar num abismo sem volta.
É preciso tratar da autoestima para poder romper essa relação destrutiva e aí sim buscar relacionamentos mais saudáveis.
Casos
1º) Nos anos 1980, a jornalista Marisa Raja Gabaglia envolveu-se com o cirurgião plástico Hosmany Ramos, condenado a 21 anos de prisão por assalto e tráfico de drogas.
2º) Condenado a 147 anos de prisão, o psicopata Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque, recebeu várias cartas de amor de mulheres que queriam salvá-lo. Casou-se com uma delas.
3º) Nos Estados Unidos, a produtora de televisão Evangeline Grant Redding escreveu para o preso James Briley em 1984. Ele havia liderado a audaciosa fuga de seis condenados à morte e ela queria fazer um livro sobre a aventura. Cinco meses depois se casaram numa cela da prisão.
4º) Em 2001 a alemã Dagmar Polzin viu um cartaz com a foto do norte-americano Bobby Lee Harris que estava no corredor da morte, sentenciado por assassinato. Ela apaixonou-se pelo assassino, abandonou seu emprego em Hamburgo (Alemanha) e se mudou para a Costa Leste dos Estados Unidos.
4º) Em 2001 a alemã Dagmar Polzin viu um cartaz com a foto do norte-americano Bobby Lee Harris que estava no corredor da morte, sentenciado por assassinato. Ela apaixonou-se pelo assassino, abandonou seu emprego em Hamburgo (Alemanha) e se mudou para a Costa Leste dos Estados Unidos.
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