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O filme Agonia e Êxtase (1965) mostra dois grandes homens que marcaram a história da arte no mundo, o Papa Júlio II e Michelangelo. No século XVI, período do Renascimento, a Igreja Católica era quem patrocinava a arte, e o Papa tinha a função seletiva e rigorosa na hora de escolher o artista ideal. Baseado no best-seller de Irving Stone, o filme retrata um importante período da história e a criação de uma das mais belas artes existente até hoje, o teto da Capela Sistina no Vaticano. O artista Michelangelo se intitulava escultor e não pintor, ele não achava a pintura algo tão digno como a escultura e o mesmo resistiu muito em aceitar a convocação do Papa, mas por fim acabou cedendo mesmo contrariado.



Na obra observasse a grande perfeição e pequenos detalhes que o artista cuidou para que não tivesse nenhum deslize. A atenção e minuciosidade são vistos nos momentos do filme que mostra a dificuldade de Michelangelo em pintar o afresco em posições tão desgastantes, afinal tratava-se de um teto e não de uma simples tela. O trabalho foi feito por um só homem, o que ressalta ainda mais seu evidente potencial de artista. E mesmo o Papa discordando dele em vários aspectos, ele soube reconhecer o trabalho especial de Michelangelo, que mesmo tendo tantas razões para abandonar tudo em meio às dificuldades, ainda assim não desistiu de concluir sua obra tão brilhante.

Outro detalhe do longa é o figurino bastante rico e trabalhado. A estrutura do filme apesar de bastante antiga é bem feita para época, o que enriqueceu o longa foi a escolha dos atores e a produção. Acredito bastante que se investissem em uma refilmagem de Agonia e Êxtase, valorizando-o com efeitos especiais de última tecnlogia, o resultado seria bem aceito pelo público e pela crítica.

Recomendo!



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