Se existe algo que pode ser
apontado como destruidor de relacionamentos, o nome disso é mágoa, um
sentimento ruim, que fica guardado a sete chaves e faz com que a mente se
lembre com detalhes do mal que o outro lhe causou.
Quando essa lástima
traiçoeira chega ao coração (o centro das vontades), pode passar décadas, mas a
pessoa não se esquecerá facilmente do que aconteceu.
Os perigos de guardar mágoa do
companheiro.
Quem se aflige com algo que
deveria ter ficado no esquecimento é o maior prejudicado. Enquanto a ferida não
for fechada, será um problema. A mágoa faz com que a pessoa fique rabugenta,
intolerante, propicia diminuição da autoestima, enfim, é uma doença na alma.
Normalmente, aquelas mais emotivas são propensas a guardar esse sentimento ruim.
Uma pessoa magoada não é feliz e não tem condições de fazer o companheiro
feliz.
Cada um deve tomar cuidado para
não deixar que a situação fique cada vez mais distante e a causa inicial do
problema não seja esclarecida o quanto antes. O que não pode acontecer é
desenterrar todos os acontecimentos passados, porque as mágoas vão se
renovando, até chegar ao ponto de a relação ficar insustentável e os dois se
autodestruírem.
A única arma que vencer essa mal
é o perdão, mas não pode ser da boca para fora, tem que vir de dentro, porque
só assim nunca mais o problema será lembrado. Por exemplo, é possível que um
casal feliz tenha discussões, mas se conseguir superar cada obstáculo
permanecerá junto para o resto da vida. Os dois têm que exercitar o perdão,
saber perdoar, mas se acumular tristezas o problema toma uma proporção maior, pois isso pode
criar um muro dentro do relacionamento.
“Então, Pedro, aproximando-se,
lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu
lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete
vezes, mas até setenta vezes sete”. Mateus 18:21,22
Fonte: The Love School
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