Tem uma combinação de qualidades que me deixa bem intrigado em certas moças. Um olhar que se demora dois segundos a mais quando encontra alguém no meio do caminho, uma cabecinha que não se fixa no presente, nas coisas concretas, nas preocupações, mas que ao mesmo tempo, apresenta um tantinho de descontentamento, como se a vida não oferecesse o bastante. Não o suficiente pra virar amargura, claro. Só um pouco. Só pra deixar aquela esperança: “eu posso fazer ela feliz”.
Mas não. A verdade é que tem alguma coisa de inacessível ali. É como se, para chegar até ela, fosse preciso credenciais que você simplesmente não tem.
A Kacy Anne Hill é uma dessas meninas que apronta aquelas pequenas travessuras, pelo mero prazer de sentir a liberdade. Aqui, ela foi pega, obrigada a ficar em detenção com uma amiga.
Claro que sala nenhuma pode mantê-la com a cabeça no presente.
por Luciano Ribeiro
Fonte: Bom dia, Kacy Anne Hill»
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