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Monica Horta


A simplicidade virginiana aumenta nossa capacidade de crítica e nos ajuda a discriminar as mudanças úteis daquelas estimuladas apenas por vaidades infladas

A grande estrela do mês de setembro ainda será Saturno, o deus do tempo e o senhor do carma, que durante o mês de agosto colocou em cheque a vaidade quase onipotente de Júpiter e de Vênus no signo de Leão e trouxe a consciência de que a realidade está sempre mudando e nada é permanente.


A difícil conjunção entre Saturno e Marte no signo de Escorpião reforçou o mito de que agosto rima com desgosto. Pelo menos aqui no Brasil.


Mas, desde o dia 23 de agosto, o ingresso do Sol no signo de Virgem começou a nos ajudar a assimilar a nova realidade. Aos poucos, a tensão que atinge mais diretamente os signos fixos (Leão, Aquário, Touro e Escorpião) vai sendo suavizada pela harmonia entre o Sol, reagente de Leão, e Plutão, regente de Escorpião.


A simplicidade virginiana aumenta nossa capacidade de crítica e nos ajuda a discriminar as mudanças que são úteis e necessárias das que são apenas bandeiras agitadas por vaidades infladas.


Logo no segundo dia do mês, Mercúrio, o planeta regente do Sol em Virgem, entra no signo de Libra e começa a preparar um tempo em que as mentes ficam mais claras e as negociações podem levar a avaliações mais justas da realidade.


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Mas a clareza intelectual de Mercúrio em Libra vai demorar um pouco para aparecer. Os primeiros dias do mês ainda serão dominados pela energia onipotente da Lua em Sagitário, que tem sua tradicional falta de limites distorcida pela desarmonia com Netuno e fortificada pela vaidade de Vênus no final de Leão. Nesses dias, qualquer história bem contada encontrará público e aplausos.


As coisas começam a mudar de figura no dia 4 com a Lua em Capricórnio se encontrando com Plutão e com Mercúrio e exigindo explicações lógicas para as impressões que nascem da imaginação privilegiada de Netuno em Peixes.


No dia seguinte, é a vez de Vênus entrar em Virgem e começar a ajudar o Sol e Saturno na sua difícil tarefa de separar o sonho da realidade.


A segunda semana começa com o romantismo da Lua Cheia recebendo o reforço insólito da poderosa sensualidade de Saturno em Escorpião, que continua desafiando as certezas dos signos fixos e lembrando que os sonhos precisam de expressão concreta e que o amor não abre mão da sexualidade.


A oposição entre Vênus e Netuno pode marcar uma desilusão tanto em relação a um relacionamento quanto a um ideal por muito tempo acalentado.


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Ao mesmo tempo, a desarmonia entre Marte e Plutão e entre o Sol e Urano somada à quadratura entre Mercúrio e Plutão trarão dias movimentados em que as avaliações superficiais ou a supervalorização das aparências pode levar a equívocos graves.


Mais uma vez, será preciso manter a cabeça fria e esperar até que as coisas se esclareçam.


O fatídico dia 11 de setembro vai trazer configurações contraditórias. A harmonia entre o Sol e Saturno promete reconhecimento a quem trabalhou muito e bem, mas a tensão entre Mercúrio, Marte e Urano pode levar a discussões ásperas e a acusações levianas. Não é um bom dia para debates.


A terceira semana de setembro, a última do tempo de Virgem, será marcada pela entrada de Marte no signo de Sagitário. Com essa mudança, o senhor da guerra se afasta de Saturno e dirige todas as disputas para o campo da coerência com as coisas em que se acredita. Tanto do ponto de vista da fé numa religião como de uma adesão a um ideal de vida.


Marte em Sagitário sempre fala de “guerra santa”, e esse tema vai se fortalecer na campanha eleitoral. Esse tipo de discussão será importante porque com Mercúrio em oposição a Urano as mudanças de opinião podem acontecer sem aviso.


No dia 15, a tensão do quarto crescente ativará a harmonia entre Vênus e Plutão que promete acordos bem sucedidos e promessas concretizadas. Um tempo ótimo para os relacionamentos desde que eles não se transformem em relações de dependência ou exijam que as coisas corram muito certinhas e atendam a padrões pré-estabelecidos. Se isso acontecer, não vão durar muito porque a oposição entre Vênus e Urano, que acontece no dia 17, testará a autenticidade de cada um envolvido na relação de parceria.


O senhor da liberdade não admite relações de submissão.


No dia 21, Vênus faz uma parceria com Saturno e promete relacionamentos estáveis e duradouros, mas, ao mesmo tempo aumenta a pressão do céu sobre as pessoas que tiverem planetas nos signos fixos, que já estão sofrendo com os limites impostos pelo deus do tempo. Junto com o medo, que já existe há um bom tempo, vem um clima pessimista que complica ainda mais as coisas.


Mas o pessoal dos signos mutáveis (gêmeos, sagitário, virgem e peixes) também pode se atrapalhar um pouco porque Marte, que desde o dia 13 está em Sagitário, baterá de frente com Netuno, o que pode provocar reações inesperadas e completamente sem direção. Um entusiasmo exagerado baseado em crenças infundadas. Nesse tempo é bom contar até dez antes de tomar uma atitude sob o risco de ser considerado um “sem noção”.


No dia 22 começa o tempo de Libra. O equinócio do outono inaugura um período mais civilizado em que a diplomacia vai mostrar todo o seu valor.


No dia 24, a Lua Nova marca o início de um tempo em que a lucidez se sobrepõe ao domínio da paixão e da fantasia. Pena que os resultados concretos só aparecerão no dia 29, quando Vênus, a regente de Libra, entrar na sua casa, sentar no seu trono e baixar um pouco a bola das decisões exageradas que estão sendo estimuladas pela harmonia entre Júpiter e Urano.


Saturno continua em Escorpião dizendo ao mundo que será preciso esperar até que as transformações que começaram em 2008 possam ser avaliadas e que vão nos ajudar a saber até onde um novo mundo é possível.


>> Leia mais previsões na coluna "Um Olhar Astrológico"






Fonte: Horóscopo mensal para setembro: período para suavizar tensões anteriores»

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