A postectomia, cirurgia para a retirada do prepúcio (aquele excesso de pele natural do pênis), não é um procedimento desconhecido. Mas os resultados, muitas vezes, são mal esclarecidos e confundidos com mitos, especialmente com relação à vida sexual de quem recorre a ela.
De fato, o procedimento pode melhorar o desempenho sexual de alguns homens. Mas por razões médicas muito claras. Membro do Departamento de Sexualidade Humana da Sociedade Brasileira de Urologia, o Dr. Valter Javaroni esclarece: "No homem iniciado sexualmente, a indicação é para aquele que sente dor a cada exposição da glande, seja no coito ou na masturbação. Esse desconforto está relacionado ao anel que limita o movimento da pele (a chamada fimose, quando a 'capa de pele' é tão estreita, que dificulta o movimento)", explica. Mesmo quando a fimose é identificada ainda na infância, o ideal é esperar o início da vida sexual, uma vez que esse anel pode ceder com o tempo.
A outra indicação, no caso do homem adulto e com vida sexual ativa, é para aquele que sofre de balanite de repetição (sucessivas inflamações na glande), que limita a elasticidade da pele, afirma o especialista.
O resultado da cirurgia é, comprovadamente, positivo para a vida sexual nesses dois casos, em que a retirada do prepúcio influencia, diretamente, no conforto na hora do sexo, sem dores. Mas o Dr. Valter ressalta que é uma cirurgia e o tempo médio para voltar a ter relações sexuais é de um mês. Abaixo, alguns mitos e verdades sobre a relação entre a cirurgia e a vida sexual do paciente:
De fato, o procedimento pode melhorar o desempenho sexual de alguns homens. Mas por razões médicas muito claras. Membro do Departamento de Sexualidade Humana da Sociedade Brasileira de Urologia, o Dr. Valter Javaroni esclarece: "No homem iniciado sexualmente, a indicação é para aquele que sente dor a cada exposição da glande, seja no coito ou na masturbação. Esse desconforto está relacionado ao anel que limita o movimento da pele (a chamada fimose, quando a 'capa de pele' é tão estreita, que dificulta o movimento)", explica. Mesmo quando a fimose é identificada ainda na infância, o ideal é esperar o início da vida sexual, uma vez que esse anel pode ceder com o tempo.
A outra indicação, no caso do homem adulto e com vida sexual ativa, é para aquele que sofre de balanite de repetição (sucessivas inflamações na glande), que limita a elasticidade da pele, afirma o especialista.
O resultado da cirurgia é, comprovadamente, positivo para a vida sexual nesses dois casos, em que a retirada do prepúcio influencia, diretamente, no conforto na hora do sexo, sem dores. Mas o Dr. Valter ressalta que é uma cirurgia e o tempo médio para voltar a ter relações sexuais é de um mês. Abaixo, alguns mitos e verdades sobre a relação entre a cirurgia e a vida sexual do paciente:
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