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Cuidado, Mulher Maravilhosa

Postado por Unknown | 07:41

Que atire a primeira pedra quem não faz tudo ao mesmo tempo. Da mesa do escritório, você resolve cinco pendências diferentes relacionadas a trabalho, agenda as unhas na manicure, avisa o marido para não deixar de abastecer o carro, organiza a festa do filho, liga para casa para conferir se a empregada deixou a casa em ordem... Ahhhh! Viver esse tipo de rotina é muito comum e parece, às vezes, imposição da vida contemporânea. 

No entanto, pesquisas publicadas no norte-americano Journal of Experimental Psychology, em 2012, apontam que 40% da produtividade é reduzida quando alguém realiza várias tarefas ao mesmo tempo ou alterna entre elas. Os psicólogos descobriram que a mente e o cérebro não foram projetados para realizar múltiplas funções de uma só vez.

Na mesma direção, o neurocientista do Massachusetts Institute of Technology (MIT) Earl Miller concluiu que organizar diferentes atividades simultaneamente causa uma queda de 10 pontos no QI. Apesar disso, ser multitarefas é uma “habilidade” bem-vista pelo mercado de trabalho. “O reconhecimento desse atributo é evidente, mesmo que não o seja do ponto de vista econômico, mas sim de prestígio, capacidade e atribuições em momentos decisórios”, explica o psiquiatra e psicoterapeuta do Hospital das Clínicas da USP Luiz Cuschnir. Então como resolver essa matemática que parece não bater?

Qual o sentido?
Uma boa saída é se perguntar qual o sentido de levar aquela rotina. Por exemplo: “Faz sentido trabalhar 60 horas por semana e ver meu filhos menos?”. Se a resposta foi muito clara para você, como “sim, até conseguir aquela promoção”, já é um bom caminho. Significa que foi estabelecido um objetivo, um foco. “Em cada fase da vida da mulher, ela precisa trabalhar suas prioridades e revê-las a cada nova etapa, sem perder a noção do todo. Assim, o equilíbrio se dá a cada momento da vida”, ensina o psiquiatra. 

A coach e especialista em gestão de pessoas Janaina Mafredini acredita que, para atingir uma meta, é preciso ter prazer e satisfação enquanto busca alcançá-la. Achar que a felicidade está guardada para quando chegar lá é deixar de aproveitar o presente olhando apenas para o futuro. “Por que vou levantar hoje de manhã? O que me motiva? É importante buscar coisas que nos façam vibrar ao longo do trajeto. Não preciso esperar o emprego dos sonhos para ser feliz”, opina.

É preciso dar conta de tudo?
Como coach, Janaina trabalha com seus clientes um conceito que considera muito importante: o de suficiente. Ela acredita que existe um limite de responsabilidades que podemos assumir sem que haja prejuízo para ninguém. “Você não precisa ser a chefe que passa 15 horas por dia no escritório. Na verdade, depois de um certo tempo, não conseguimos mais render tanto. Fique enquanto conseguir dar 100%, aprenda a negociar prazos e exercite sua habilidade de delegar. É um erro achar que ninguém consegue fazer algo como você, basta ensinar”. Dessa maneira, você vai definindo até que ponto sua atenção é necessária e dá espaço para que as outras pessoas cresçam ao seu lado. Isso vale, inclusive, para as mães superprotetoras que estão sempre em cima e não permitem
que seus filhos amadureçam.

Luiz Cuschnir também explica que hoje há mulheres que preferem abrir mão da carreira e de um turbilhão de afazeres para focar em aspectos específicos, como a formação de uma família. “Não vejo mulheres que passarão a vida toda sem nenhuma atividade profissional, mas as percebo optando por uma diminuição considerável no ritmo em momentos importantes do crescimento dos filhos”. Assim, é fundamental se programar para o que quer fazer e definir prioridades, seja para parar de trabalhar por um período, iniciar uma pós-graduação ou bater aquela meta da empresa.

3 passos em direção à felicidade e ao sucessoA coach Janaina Manfredini apresenta uma sequência de atitudes que vão ajudar você a desacelerar e conquistar seus objetivos:
1. Tenha um propósito – defina o que é sucesso para você. É ter um salário X? Conseguir o tal emprego? Ganhar um prêmio? Saiba para onde está indo, se é realmente importante para você e se daria tudo por isso;
2. Compartilhe essa ideia – assim você vai poder contar com a ajuda dos outros, seja para multiplicar as conquistas ou para dividir as dificuldades em busca de soluções;
3. Faça o outro feliz – ninguém é responsável pela felicidade de ninguém, mas pode contribuir. Ser feliz é uma opção, apesar das dificuldades e dos momentos tristes, além de ser contagiante. É impossível ser infeliz fazendo outras pessoas felizes.



Por Malu Gonçalves

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