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Inspirado no primeiro livro dos cinco livros da série Os Instrumentos Mortais de Cassandra Clare, Cidade dos Ossos traz a história de Clary Fray, uma jovem que começa a ver coisas estranhas que mais ninguém consegue ver, seres como vampiros, lobisomens, fadas e tantos outros não habitantes do mundo natural. No filme a mãe de Clary desaparece misteriosamente e ela vai precisar desvendar o mapa que há em sua mente para solucionar esse mistério e encontrar sua mãe, que também não é desse mundo. Com a ajuda de seu amigo humano Simon e o caçador de demônios Jace, ela entrará na obscura Cidade dos Ossos, repleta de símbolos e instrumentos poderosos. Na trama Clary viverá um romance proibido com Jace e ainda irá perceber o quanto seu grande amigo Simon é apaixonado por ela.

Assim como todos os filmes baseado em livros, sempre há algo que deixa a desejar. Mesmo sem conhecer a história dos livros, o trailer desperta curiosidade do público que não é fã, desperta até demais, pois o filme não impressiona. Não sei se pela escolha dos atores ou pela trama morna, mas a história contada nas telonas não convence, muito menos o romance criado entre os personagens Clary e Jace.


A atmosfera do longa lembra muito a do filme Dezesseis Luas, que de longe é bem melhor do que Instrumentos Mortais. O figurino escuro, cenários sombrios, seres místicos, elementos poderosos e cheios de histórias, tudo isso torna o filme bem bonito, mas o enredo em si é bem sem graça, toda a ação do filme não tem ritmo e não envolve o público.

Lily Collins foi uma decepção, ela parece não ter incorporado a personagem principal, a tão poderosa Clary que viveu a vida inteira achando ser uma humana normal, descobre ser muito poderosa, com um papel importante em todo equilíbrio do universo. Collins, fez um excelente trabalho em Sem Saída, ao lado de Taylor Launter, e ainda mais em mais em Espelho, Espelho Meu, que apesar do fracasso total do filme, ela sobressai pelo amadurecimento do personagem. Diferente do que acontece nessa produção.

Isso de criar personagens femininos protagonista com poder e audácia, leva o mundo cinematográfico para outro nível, chega do poderoso herói da trama ser o rapaz forte e musculoso, sempre acompanhado de uma moça franzina e indefesa. A partir daqui os papéis se invertem, diferente de Crepúsculo, começando com Jogos Vorazes que traz a destemida Katness Everdeen e a autêntica Lena Duchannes em Dezesseis Luas. A tendência é explorar essa nova visão nas novas produções, valorizando ainda mais as mulheres com personagens desse tipo, este foi um dos raros pontos positivos desse filme. 

Como disse no início, o romance existente nasceu sem envolvimento algum, sem troca de olhares, sem conversas preliminares, aconteceu e pronto, foi fraco, sem emoção alguma. Pra piorar o amigo de Clary, Simon, ainda é apaixonado por ela, o que cria um triângulo amoroso bem ridículo, sem contar que isso já esta bem cansativo nos filmes atuais.

Resumindo, não gostei do filme, não gostei da história, tudo muito morno. O trailer tem mais emoção e mistério que próprio filme. Com certeza o livro deve ser bem melhor, pois a história não parece ser tão ruim, apenas foi mal contada na produção, espero que no próximo, Cidade das Cinzas, haja uma evolução significante.

 

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