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Meninas, posso chegar imensamente atrasado na reunião?
Vejo, com dias de atraso, a maçaroca que enrolou opinião pública aos pelos pubianos da moça da Playboy.
A opinião pública, dizem outros da opinião pública, não gostou do matagal que aquece o agrião de Nanda Costa. A opinião pública diz que a outra opinião publica defende que a preferência nacional – na verdade, seria mais uma preferência mundial – é pela terra devastada, pelo acre, pela catinga, pelo semiárido.
Aí fui lá ver o negócio.
E poxa, o negócio é lindo, o negócio é festivo, o negócio é maravilhoso. Achei que a floresta costeira da Nanda é um pulmão pro mundo. E pra falar a verdade, nem achei essa floresta toda. Tá bem aparadinha, tá uma matinha bem atlântica. Tá normal.
Daí pensei: mas o que diabos?
Sério, meninas. Não entendi a polêmica e gostaria de uma luz.
O negócio é que teve gente que criticou os pelos? Que preferem raspadinhos? Mas quem disse isso? Onde disseram? O que defendem? O que querem?
E o Greenpeace?
E vocês?
O curioso dessa conversa é que fui apurar. Primeiro, apurei dentro das minhas lembranças.E aí, devo dizer que o padrão Nanda Costa é uma imensa maioria. Eu conto como exceções a mocinhas que ceifaram os cabelinhos inferiores.
Mas quem sabe eu não seria a exceção?
Então, estendi. Fui às ruas, ao bar, à pelada e, na pelada, perguntei: “ô, amizades: e com vocês, hein? Nanda Costa ou Nanda sem Costa?”
E foi aí, numa amostragem total das minhas experiências, engordando essas lembranças com os relatos dos amigos, diria que… Nanda Costa.
A maioria é Nanda Costa.
E se a maioria é Nanda Costa, de onde vem a polêmica?
Ou a minha maioria é minoria?
Posso dizer mais uma coisa, antes de ir:
Entre os homens, o tema é discutido com uma moderação, seriedade e… E nada. Pra falar a verdade, a gente fala pouco disso. E quando fala, é sempre num comentário rapidíssimo, do tipo: “Peludinha, delícia…”, “Queria ser um pente”, “Nossa, lisinha, deslizadinha histórica” e “Raspadinha, maravilha”. E tem este, ainda mais superior e que encerra tudo num lanche de verdade feliz: “João, é estilo McDonald’s: amo muito tudo isso”.

A atriz entrou na polêmica dos pelos com esta foto em seu Instagram

A GRANDE MINORIA
Digo a vocês que homem liga pouco. E que vale quase tudo. E que o padrão Nanda Costa é muitíssimo apreciado. Diria até que é favorito da nação. Mas a versão carequinha também sugere uma farra. Até quando encaramos o nível Cláudia Ohanico e amazônico de pelos anos 80 – até aí, meninas, há muito rapaz que aprecia e saliva. Eu podia falar mais, mas vou falar menos. Não tem muito mais o que comentar.
Posso dizer que tem mulher que fica melhor cobertinha e outras que ficam uma excelência descobertinhas.
Posso dizer que o inverso também vale.
Posso dizer que, na verdade, tudo vale.
Posso dizer: fiquem tranquilas.
Por isso, não entendi.
Donde eu conclamo a vocês: por que o debate? Por que tão grande, se a imensa maioria é a exceção?
Vocês, meninas, que aí me leem, olhem pra baixo e concordem comigo: os pelos estão aí, não estão?
E as desmatadas? Estão por aqui, não estão?
Amo vocês. Eles amam vocês.
As duas.
Que polêmica besta, papaizinho…
Que besta.


  • J. ANTÔNIO

    Meu nome é J. Antonio e sou um amador. Jogador de futebol amador, jornalista amador e poeta amador. Frequento duas academias: a de Letras e a do bairro. Na última, convivo e suo ao lado de halteres e halterofilistas amadores. E ao lado de meninas, que brincam de fuzilar gordurinhas, todas lindinhas, molhadas e com calça fusô (minha leitora: é 'fusô' ou 'fuseau' o nome da calça? Eu tenho essa dúvida). Mas dizia que sou poeta e malhador. Aos fins de semana, gosto de correr e comer. Sou bruto e macho, mas sensível. Choro escondido – e ó, se um amigo me perguntar, eu nego. Eu nego! Mas sim. Quando a coisa aperta, quando a vergonha afrouxa, ou quando uma de vocês, mulheres, me machuca, eu choro. É assim desde que nasci. Há 30 anos. REVISTA MARIE CLAIRE

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