A busca por um relacionamento sério, intenso e afetivo é recorrente. Porém, nem sempre as pessoas, principalmente os homens, estão preparados ou verdadeiramente dispostos para isso.
Fala-se tanto na no casamento, na união estável, na família... Porém, as pessoas não imaginam o quanto é necessário para que tudo isso seja muito bem construído e isso não acontece naturalmente.
A importância da preservação da individualidade é mesmo essencial, mas não deve predominar sobre os interesses do par. É preciso certo cuidado com a individualidade, que não deve ser confundida com individualismo ou egoísmo, mas vista como características e visões diferentes que devem ser respeitadas e, mesmo que respeitadas, conduzam a um entendimento e consenso.
Querer viver hábitos da vida de solteiro (a), às vezes pode trazer conflitos para a vida a dois.
Um exemplo claro é quando uma das partes não abre mão de forma alguma de ir a algum lugar de lazer sozinho, - que tanto gosta! - e o outro não curte. Possivelmente, se não houver um entendimento sobre esse tipo de situação, o conflito será inevitável.
Exemplo ir sozinho (a) ao cinema, praia, festa de amigos, etc., é naturalmente uma situação de desconforto para o outro. Afinal, é uma situação de exposição; mas se há confiança entre o par, por que não deixá-lo ir?
Mas, por que ir sozinho (a) se dá para ir a dois? Para isso é preciso certa flexibilidade e entendimento de ambos de que a situação pode ser agradável e prazerosa ao par e não só àquele que curte esses lugares. Enfim, chegar ao consenso, é chegar a uma situação favorável a ambos.
Afinal para o casamento dar certo, têm que haver cumplicidade entre o casal.
Para que se possa ter um entendimento, mesmo em situações divergentes, é preciso que o casal tenha claro que as diferenças fazem parte de todo casamento e cabe aos dois aparar arestas.
Enfim, sempre buscar o equilíbrio, pois viver a dois é uma arte criada e executada por ambos.
Texto adaptado
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