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O primeiro livro da autora brasileira Carina Rissi bombou na internet e já até alcançou o público internacional, com a proposta de trazer uma liguagem casual voltada para o público jovem, Perdida trás a história da administradora Sophia que acidentalmente viaja no tempo atráves de seu mais novo celular de última geração (assim prometeu a tal vendedora do mesmo). O que a jovem Sophia não esperava era parar justamente no século XIX, tempo onde se passa seu livro favorito, Orgulho e Preconceito de Jane Austen, e ainda se apaixonar por um cara de um século tão ultrapassado.
Os valores são totalmente mudados, para quem não podia viver sem celular, computador e tecnologia, chegar em uma época que se quer existia banheiro e geladeira tornou-se uma situação quase impossível de sobreviver e então ela percebe que nada disso realmente importa se não tiver o verdadeiro amor da sua vida ao seu lado.

O livro da Editora Baraúna contendo 472 páginas possue uma linguagem bem diferente da que estava acostumada a ler, assusta no começo mas após algumas páginas acaba se adaptando com a mudança, mesmo não gostando. A leitura em si não é fascinante como esperava, não houve aquela empolgação de saber o que vai acontecer, até que próximo ao fim do livro a curiosidade surge (atrasada), fazendo você desejar saber o que virá a seguir, mas isso realmente só ocorre no finalzinho do livro. Faltou um pouco disso, aventura, afinal viagem no tempo é viagem no tempo e requer um pouco de adrenalina. A linguagem que a autora usa não é do meu agrado, achei comum demais, aprovo que em livros de literatura e romance se use uma linguagem mais certinha, esse é um dos intuitos de ler, ter a oportunidade de enriquecer o vocabulário se divertindo e Carina Rissi não conseguiu trazer isso. O enredo da história até que começa bem, em comparação ao resto do livro, mas não bem o suficiente. A protagonista da trama não prende o leitor, não encanta, tão pouco foi possível se indentificar com ela e muitas cenas se tornaram altamente previsíveis. Os personagens são superficiais, nada muito contextualizado, a visão de Sophia com relação aos outros é bem limitada e isso torna a identificação bem complicada. O final é simplemente o final, sem emoção, sem supresa e sem espectativa.

Não gostei!


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